10 cenários mais irados de Florianópolis

Ainda não deu pra completar o mapa de todos os lugares pra ir em Florianópolis (SC), nem tirar foto de tudo, já que às vezes a gente dá o azar de um dia de chuva, mas preparei uma lista aqui que dez lugares pra ir sem decepção, pegar alguma atividade bacana pra passar o tempo e capturar aquele registro de um ângulo legal.


PONTE HERCÍLIO LUZ: já me falaram que "passar por Floripa e não tirar foto da ponte, é como ir ao Rio e não ver o Cristo Redentor". E se você não tem frescura pra "programa de turista", dá uma passada por lá, que o lado esquerdo da ponte tem ângulo bem bonito, com umas árvores e tal, e se você pegar um céu azul como na foto aí, vai perceber que vale mesmo a pena. Se estiver chegando pela Rodoviária, no Centro de Floripa, deixa a bagagem em um guarda-volumes, e passa na ponte, que fica bem perto.




BEIRA-MAR: perto da ponte, a Avenida Beira Mar Norte é pra quem tá procurando um programa mais light pro dia de domingo, algo mais família, aquela coisa de caminhada à toa, e depois passar pra matar a fome em alguma rede fast food ou na praça de alimentação do Beiramar Shopping, ou tomar um sorvete ou lanchar em uma barraquinha (não sei se rola food truck sempre). Mas também se quiser fazer algo diferente, procura o posto que aluga bicicleta, ou o passeio de barco que sai do trapiche, ou descola um skate, patins, que também é um lugar legar pra dar um rolê. Na água, não dá pra tomar banho (é poluída), mas o reflexo que forma na Baía Norte é show, e de quebra ainda tem a vista para a Serra do Tabuleiro, região de morros que fica do outro lado das águas.



JURERÊ: é o lugar mais bombado no verão, com as baladas mais VIPs de Floripa. E por essa fama, é o primeiro lugar que muita gente já chega procurando, mas não crie tanta expectativa, pois é longe e é muito mais bacana pela vibe de relaxar do que pelo visual, e isso na baixa temporada, por que de dezembro a fevereiro é bem muvuca. Não é que a praia não seja bonita, é linda, mas tem outros lugares mais bonitos pra se ver. E como falei da distância, tem que ficar ligado que, caso você não se hospede no norte da ilha, pra chegar até lá vai uma grana, de táxi, ou tempo, com muitas esperas e voltas com o busão (os horários são ruins e não tem app pra ver). Então a dica é procurar algum hostel na Lagoa da Conceição ou no Centro que faça o passeio até lá, partir pelo tour do ônibus panorâmico (o Floripa by Bus) ou juntar uma galera pra alugar um carro e dar o rolê até lá.




SANTINHO: perto de Jurerê, Santinho é outra praia que precisa de algum transporte que não seja o coletivo pra chegar. Também bastante tranquilona, a área tem mais o movimento da galera que se hospeda no resort que cerca a praia, e a graça tá mais em ir até o costão no lado direito, o chamado canto sul, ou pra tirar fotos das rochas e ficar de bobeira ver o mar quebrar, ou pra fazer a trilha, que não é tão desgastante (pra quem não tá habituado ou não tem dispô pra trilhas). Conhecida como Trilha Morro das Aranhas, o passeio vai até a praia de Moçambique.



SANTO ANTÔNIO DE LISBOA: região histórica de Floripa, uma das mais charmosas da cidade, por preservar a arquitetura açoriana, dos tempos que a ilha viveu como colônia portuguesa. Lembra um pouco Ouro Preto ou Paraty, pelo calçamento de pedra, e pelas boas opções de lugares pra comer e beber com estilo. Pra indicar, vá na feirinha de artesanato aos sábados e domingos à tarde, ou pare pra beber uma ali nas mesinhas perto da praia e assistir o sol ir embora entre os barcos. Diferente de Santinho ou Jurerê, é mais fácil pra chegar de ônibus.




LAGOA DA CONCEIÇÃO: a Lagoa da Conceição é meu canto favorito de Floripa, pela variedade, tanto que eu fiz um post falando de um roteiro de um dia só nessa área (clique aqui e leia). Na lagoa mesmo, dá pra fazer um monte de coisa, seja passeio de barco, stand up paddle, kite surf, wake ou fly board, estes dois últimos dependendo de quanta grana que tiver disponível. Na Avenida das Rendeiras, tem restaurantes, bares, casas noturnas, que fecham cedo em baixa temporada, mas nada impede de comprar umas long necks e virar a noite pra ver o amanhecer sentado na marina depois da pontezinha, ou mesmo à beira da lagoa. No centro da Lagoa, mais opções de lanche ou boêmia, e quem se liga em artesanato, a pracinha do centro tem umas paradinhas legais.



MORRO DA LAGOA: chegando na Lagoa da Conceição, tem o mirante Ilhalguma, também chamado de "Mirante do Morro da Lagoa", que tem uma vista completa de toda a região que envolve a Lagoa, Praia Mole, Barra, Joaquina, e no fim de tarde, aquele pôr do sol. E ainda tem ali perto o Kanpai, um japonês estiloso, um pouco caro, mas com um buffet de sushi e temaki da hora, que de repente compensa o gasto, se você gosta muito de comida oriental.



DUNAS DA JOAQUINA: dependendo do dia, o visual é bem louco, como vocês podem ver aí nessa foto que eu tirei em um dia nublado, um ar meio de vídeo clipe de banda de metal no meio do deserto (risos)... Enfim, e dá pra desenrolar um sandboard, meio que um skate ou snowboard nas dunas, o que há de mais divertido pra se praticar no meio desse monte de areia. Dizem que o tombo inicial é inevitável, mas depois que você pega a manha, é bem irado.



PRAIA MOLE: a praia em si, tem umas festas iradas, barracas boas pra parar e tomar uma breja, e o mar com boas ondas pro surf. E no morro, minha melhor indicação de hospedagem que é o Backpackers Sunset, um hostel barato, mas bem estruturado e completo. Parece uma enorme casa de campo, com varadinha, um deque e rede pra se esticar, piscina... Programa passeios pros points da ilha, tem TV paga com Premiere FC, barzinho com boa cozinha e drinks (uma caipirinha free todo dia), excelente atendimento, e a melhor parte de todas que é a vista, que explica o nome do albergue, todo dia com um céu diferente: azul, rosa, laranja, com arco-íris, e até com tempo feio é bonito...



BARRA DA LAGOA: é um lugarzinho bem aconchegante, daquelas vilas de pescador que dá vontade de ficar pra morar. Pra tirar foto, recomendo o canal que liga o mar com a lagoa, ou o mirante que fica entre a Barra e Praia Mole. Pra visitar, tem o Projeto Tamar, e a praia, que todo mundo diz que é boa pra surfista que tá começando, e que tem bons restaurantes e bares, principalmente no quesito preço.


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