Câmeras profissionais; quais são as mais top dos últimos anos?

Até 2014, a revista Go Outside elegia os melhores acessórios do ano para aventureiros, e um dos itens que mais chamava a atenção sempre foi a câmera DSLR, a chamada reflex monobjetiva digital, câmera conhecida por seu nível mais top, utilizada por fotógrafos profissionais e que permite a troca de lentes, segundo o especialista Ignacio Aronovich.




Diferente dos celulares, as câmeras DSLR possuem um preciso ajuste de sensibilidade da luz no ISO e lentes poderosas, dois pontos que mais fazem diferença na qualidade de uma câmera. Comercialmente, para os leigos, fala-se muito no zoom e no tamanho da foto (a resolução), só que hoje em dia é raro uma máquina ou até um smartphones que não capture fotos gigantes de qualidade extrema.




Já com o ISO elevado, você se alterna em um excelente balanço de luz e cores, e através da adaptação de lentes objetivas especiais, há como ter um altíssimo controle do foco, sobretudo se a câmera tiver boa estabilização óptica. E deu pra aprender muito disso nessas referências da Go Outside, com a escolha da melhor máquina fotográfica do ano.




A eleição das máquinas fotográficas era feita através do Guia de Equipamentos da Go Outside, que não trouxe câmeras nesta edição de 2015, mas mesmo assim vamos relembrar as boas referências que a revista deixou sobre as câmeras, pra você ter noção de quais as melhores do mercado.




CANON REBEL EOS T2i/EOS 550D (2010)

Pelo que a revista disse... vendida em outros países como EOS 550D, a Canon Rebel T2i é a resposta pra uma dúvida habitual de quem quer começar a fotografar: uma câmera barata, que fotografa bem e pronta pra ser turbinada com objetivas e flashes da Canon. E como, ela é de 2010, dá pra achar usada por menos de R$ 3 mil reais, sendo que na época do lançamento era mais de R$ 4 mil.

Pelo que pesquisei... a câmera possui um comando que permite acentuar e varias as áreas de brilho como grande ponto a favor, e como contra tem o fato de não ter uma luz assistente para focar a imagem, isso quer dizer que às vezes você é obrigado a usar o flash, mesmo sabendo que pode distorcer demais a variação entre luz e sombra.



ESPECIFICAÇÕES
Lançamento: fevereiro de 2010
Tipo: DSLR de médio porte (mid-range)
Dimensões (mm): 129 × 98 × 62
Sensor: APS-C (DX) CMOS de 18 megapixels
Monitor: LCD de 3 polegadas, 1040k pixels, proporção de 3:2
Objetiva: encaixe para Canon EF ou EF-S
Autofoco: 9 pontos
ISO: 100 até 64000; com expansão até 12800
Obturador: velocidade de 1/4000s a 30s
Vídeo: 1080p 30 fps, 720p 60 fps
Cartão: SD, SDHC e SDXC
Preço (nova): 3.600 reais
Linha do tempo: sucessora da 500D Rebel T1i (2009) e antecessora da 600D Rebel T3i (2011);
Modelo mais atual: Canon EOS M3 (2015).

NIKON D7000 (2011)

Pelo que a revista disse... tem seu ISO elevado, limpeza de sensor e o corpo como diferenciais, graças ao formato DX, que amplia a capacidade de ampliação e foco da lente, onde você consegue dar um zoom bem sinistro. E a questão é que o DX da Nikon D7000 dá um up no sensor APS-C CMOS, permitindo você descartar uma câmera full-frame, que também aproxima a imagem violentamente, só que é mais cara.

Pelo que pesquisei... dizem que a bateria resiste por um bom tempo, mesmo consumindo a energia com o flash, e tem luz assistente de foco, que "nem sempre utilizada pelas câmeras concorrentes", segundo o site Camera versus Camera. Na parte ruim, parece que a câmera faz uns ruídos estranhos quando grava vídeo, e a objetiva não tem estabilizador, que reduz tremores no disparo, o que leva você a ter que gastar uma grana a mais pra ter uma lente com esse recurso.



ESPECIFICAÇÕES
Lançamento: setembro de 2010
Tipo: DSLR de médio porte (mid-range)
Dimensões (mm): 132 × 103 × 77
Sensor: APS-C (DX) CMOS de 16.2 megapixels
Monitor: LCD de 3 polegadas, 921k pixels
Objetiva: encaixe para Nikon-F
Autofoco: 39 pontos
ISO: 100 até 6400; até 25.600 com expansão;
Obturador: velocidade de 1/8000s a 30s
Disparo contínuo: 6 quadros por segundo, ou 100/s em JPEG
Vídeo: 1080p 24 fps, 720p 30 fps
Cartão: SD, SDHC e SDXC
Tecnologia: Timelapse, GPS e Wifi
Preço (nova): 3.200 reais
Linha do tempo: sucessora da D5000 (2009) e antecessora da D5100 (2011);
Modelo mais atual: D7200 (2015).

NIKON D800 (2012)

Pelo que a revista disse... o preço é bem em conta. Vocês podem ver nas especificações que a D800 custa em torno de 10 mil reais, mas apesar de parecer absurdo, pra uma câmera modelo top de linha (high-end), pode se considerá-la barata. Mas, a resolução das imagens é gigantesca (7.300 × 4.912) e de qualidade extrema, o que pede um pouco mais de know-how em fotografia profissional, pois qualquer vacilozinho, a foto não fica legal. Ou então, exige que você dê alguma finalidade, como vender suas imagens, pois são tão grandes que não dá pra ficar só salvando no PC e relembrando os cliques. Aliás, a câmera vai te exigir também no mínimo um Macbook pra cuidar das fotos.

Pelo que pesquisei... o ISO e a lente são mais importantes que a resolução nos critérios pra comprar uma câmera. Mas se você unir os três, como é o caso da Nikon D800, aí o resultado é primoroso. Assim, nos prós da câmera, a maior parte das avaliações enaltece a força do tamanho das imagens que seu sensor de 36 megapixels pode registrar. No entanto, um dos principais problemas é a sensibilidade do sensor, que ao ter contato com muita poeira ou outro tipo de fuligem, pode passar a exibir alguns pontos pretos na imagem, conhecido como sujidade no sensor de imagem. Então, muito cuidado no quesito limpeza.



ESPECIFICAÇÕES
Lançamento: fevereiro de 2012
Tipo: DSLR top de linha (high-end)
Dimensões (mm): 145 × 122 × 81
Sensor: Full-frame (FX) CMOS de 36 megapixels
Monitor: LCD de 3.2 polegadas, 921k pixels
Objetiva: encaixe para Nikon-F
Autofoco: 51 pontos
ISO: 100 até 6400; até 25600 com expansão;
Obturador: velocidade de 1/8000s a 30s
Disparo contínuo: 4 quadros por segundo
Vídeo: 1080p 24 fps, 720p 60 fps
Cartão: CF, SD, SDHC e SDXC
Tecnologia: Timelapse, filtro HDR, GPS e Wifi
Preço (nova): 10 mil reais
Linha do tempo: sucessora da D3S (2009) e antecessora da D4 (2012);
Modelo mais atual: D810A (2015).

NIKON D7100 (2013)

Pelo que a revista disse... lembram que falei do formato DX? Também é a grande sacada da D7100, só que mais avançado. Explicando melhor, conforme a própria Nikon aborda em seu site, as câmeras e sensores DX foram criadas com tamanho e custo de produção menores, para dar conta de efetuar a mesma performance de um sensor full-frame (FX), que é mais top. É complexo de entender, mas em um descrição mais direta, a Go Outside explica que a DX aproxima imagens tanto quanto uma full-frame e se, por exemplo, a lente tiver 300 mm, "quando usada com um corpo DX, equivale a uma 450 mm.

Pelo que pesquisei... primeiro o primeiro é muito bom, mas pelo que li em alguns comentários a respeito, o grande trunfo da Nikon D7100 é a nitidez, como relata a revista Fotografe Melhor. Parece que eles tiraram um filtro low-pass da antecessora D7000, que causava o chamado efeito de moiré, um serrilhado de leve na foto. Sem esse low-pass, a câmera se "torna capaz de atingir maiores índices de nitidez relativa". A bad é que pra aplicar essa nitidez de alto grau, você precisa gastar com lentes especiais. Outra é que o autofoco da D7000 é um pouco lento, comparado à concorrência.



ESPECIFICAÇÕES
Lançamento: fevereiro de 2013
Tipo: DSLR de médio porte (mid-range)
Dimensões (mm): 135.5 × 106.5 × 76
Sensor: APS-C (DX) CMOS de 24.1 megapixels
Monitor: LCD de 3.2 polegadas, 1229k pixels
Lente e foco: 18-105 mm, f/3.5-5.6, com encaixe para Nikon-F
Autofoco: 51 pontos
ISO: 100 até 6400; até 25600 com expansão
Obturador: velocidade de 1/8000s a 30s
Disparo contínuo: 6 quadros por segundo
Vídeo: 1080p 24 fps, 720p 60 fps
Cartão: SD, SDHC e SDXC
Tecnologia: Timelapse, Slow Motion, filtro HDR, GPS e Wifi
Preço (nova): 4 mil reais
Linha do tempo: sucessora da D5200 (2012) e antecessora da D5300 (2013);
Modelo mais atual: D7200 (2015)

NIKON 4DS (2014)

Pelo que a revista disse... essa é a famosa "pica das galáxias"... faz milagre no escuro, bem escuro, escuro mesmo, graças ao ISO de, pasmem: 25600 sem expansão e 409600 com expansão! O disparo contínuo também é bizarro: são 11 quadros por segundo no autofoco contínuo e 200 quadros por segundo em JPEG. Pra fechar a fatura, o modo crop para vídeos aumenta o alcance das objetivas em 2.7x.

Pelo que pesquisei... pra comprar o corpo você tem que vender a alma! Por 36 mil reais você compra somente o corpo, sem a objetiva, dá pra ir e voltar à Londres umas oito vezes com esse dinheiro. É uma câmera exclusivamente pra profissionais mesmo, com sensor full-frame (FX), extensa bateria que aguenta cerca de 3 mil disparos e corpo de metal pra aguentar o tranco em trabalhos pesados e constantes, afinal sendo cara desse jeito, tem mais é ser firme na queda mesmo. Ah, e a resolução prova aquilo que eu disse antes: são 16 megapixels, mas com ISO de 409600 não precisa mais do que isso...



ESPECIFICAÇÕES
Lançamento: fevereiro de 2014
Tipo: DSLR top de linha (high-end)
Dimensões (mm): 160 × 157 × 91
Sensor: Full-frame (FX) CMOS de 16 megapixels
Monitor: LCD de 3.2 polegadas, 921k pixels
Lente e foco: encaixe para Nikon-F
Autofoco: 51 pontos
ISO: 100 até 25600; até 409600 com expansão
Obturador: velocidade de 1/8000s a 30s
Disparo contínuo: 11 quadros por segundo, 200/s em JPEG
Vídeo: 1080p 60 fps, 720p 60 fps
Cartão: CF e XQD
Tecnologia: Timelapse, Slow Motion, filtro HDR, GPS e Wifi
Preço (nova): 36 mil reais (só o corpo)
Linha do tempo: sucessora da D610 (2013) e antecessora da D810 (2014);
Modelo mais atual: D810A (2015)
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